terça-feira, 17 de julho de 2012

Higiene do porquinho da índia:

 Os porquinhos da índia são animais muito limpos. Limpam-se frequentemente se lambendo como gatos.
 Gostam que o ambiente onde vivem esteja sempre limpo. Costumam urinar em cantos afastados da água, da comida e do local onde dormem. Podem até aprender a utilizar caixas higiênicas com serragem para fazer as necessidades.
 A falta de higiene é a causa de muitos problemas de saude em Porquinhos.
 Como os porquinhos não devem ficar sobre grades nas gaiolas, é importante que o substrato usado no fundo das gaiolas ou cercados esteja sempre limpo e seco. O comedouro e o bebedouro devem ser limpos diariamente e restos de frutas, verduras e legumes devem ser retirados todos os dias.

 Outros cuidados com a higiene incluem banhos, escovação, tosa , limpeza das orelhas, corte das unhas e limpeza da glândula sebácea.

Escovação:
Porquinhos de pelagem longa necessitam de escovação freqüente para que os pelos não embaracem e fiquem livres de sujeiras. Ao serem acostumados desde filhotes, aceitam tranquilamente a escovação. Escovar com escova macia retirando os pelos soltos.


Tosa:
Porquinhos de pelagem longa podem ser tosados. O corte dos pelos que estão muito longos, podem ser feitos para que o animal não fique sujo ou úmido com urina.  Diminuir o comprimento dos pelos facilita a higiene. Sempre procure pet shops onde o tosador esteja acostumado a tosar porquinhos.

Banho:


O banho pode ser dado em casa ou em Pet Shop. Porquinhos de pelagem curta raramente precisam de banho, mas os de pelagem longa necessitam de banhos com certa freqüência.    
  O banho deve ser dado em um ambiente com temperatura agradável, sem correntes de ar. Pode se usar uma bacia ou outro recipiente raso com água morna. Colocar o porquinho na água lentamente para que não se assuste. Não deixar cair agua nos olhos e ouvidos. Usar shampoo neutro para gatos ou especifico para roedores. Enxaguar bem retirando todo o produto. Secar usando toalha e secador. Secar completamente.
DicaBanho Relaxante: Encha com agua morna um recipiente. A quantidade de agua ideal é a suficiente para cobrir o corpo do porquinho, mas tambem para que ele possa apoiar as patinhas no fundo do recipiente. Coloque o porquinho delicadamente na agua para que ele não se assuste. Pode ser colocado um pouco de shampoo neutro na agua. Espere que o porquinho se sinta seguro, tire a mão e deixe-o por alguns minutos na agua. Depois que relaxam costumam até ficar boiando. Nunca deixe o bichinho sozinho. No caso de ter colocado shampoo na agua, não se esqueça de enxaguar bem para retirar todo o produto. Secar usando toalha e secador.  Depois desse banho o porquinho costuma ficar mais relaxado e até dormir.

Aqui tem um vídeo de como banhar o porquinho:  http://www.youtube.com/watch?v=-m5awvd9HYI

Limpeza das orelhas:
 A limpeza pode ser feita semanalmente. Pingue um gota de óleo mineral em cada orelha e apõs 5 minutos limpe com um pano macio ou algodão. Fique atento para ferimentos, secreções ou descamações e caso verifique algum problema, leve o porquinho a um veterinário especializado.

Corte das unhas:
As unhas dos porquinhos da índia crescem constantemente e quando não são desgastadas podem crescer demais ou de forma errada. Unhas muito grandes fazem com que o bichinho tenha dificuldades para caminhar ou até provocam ferimentos nas patas. As unhas podem precisar ser aparadas mensalmente. Peça ao veterinário orientação sobre como cortar as unhas. Unhas cortadas de forma errada sangram bastante. Só corte em casa se tiver segurança do que está fazendo.

                                 

Limpeza da Glândula Sebácea:
A glândula sebácea dos porquinhos da índia fica no final das costas onde ficaria a cauda. Para limpar apliquei sabão de coco,e esfregue delicadamente e enxague bem. Caso perceba alguma alteração na area com inflamação ou infecção, leve o porquinho ao veterinario.




Raças dos porquinhos:


Abissínio:
 Abissínio padrão possui dez rosetas, de pêlo curto, formando rosetas, o . Existe também o Abissínio-Cetim, quando as rosetas possuem um brilho acetinado.

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Self: De pêlo curto e liso, o pêlo chega a ter uns 3 cm. Nem sempre possuem a mesma cor pelo corpo inteiro.

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Silkie: Muito parecido com o Peruano, mas geneticamente é um Americano de pêlo comprido. A maior diferença para o Peruano consiste no fato de que o pêlo do Silkie cresce atrás da cabeça e para trás. Penteado, o pêlo deve ter forma de gota. Também existe na variedade cetim.


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Dutch: Com marcas coloridas na cabeça e região traseira.

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Agouti: A cor originária dos porquinhos, a cor selvagem e dominante. Pêlos pretos com a pontinha marrom e preta


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Dálmata: De corpo com machas pequenas.Cabeça com marcas laterais. As manchas podem ser de qualquer cor. Como a cor dálmata é dominante, se cruzados com animais de outras cores, os filhotes nascerão Dálmatas.
Os Dálmatas carregam um gene letal recessivo, por isso nunca devem ser cruzados entre si.

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Peruano: É considerada a mais bela raça. Criá-los exige paciência, uma vez que os longos pêlos necessitam ser escovados constantemente.
De pêlo extremamente longo e sedoso.Também há o Peruano-Cetim. Penteado o pêlo deve ter forma circular.

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Teddy:
 Ele possui esse nome por lembrar um ursinho de pelúcia. O pêlo é curto, denso e crespo. Também existe na variedade cetim.


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Himalaio: É branco de olhos vermelhos, com as extremidades do corpo escuras. Existe nas cores preto e chocolate.


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SEM FOTO  #/

Coronet: Igual ao Silkie, mas com uma crista na cabeça.


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Texel: Pêlo longo e crespo, é uma mistura do Rex com o Silkie.

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Casco de Tartaruga: Com pêlos preto, branco e marrom, as cores não podem se misturar.


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Reprodução do porquinho da índia: 

Porquinhos-da-índia, assim como a maioria dos roedores, se reproduzem com uma rapidez fantástica. As fêmeas atingem a maturidade entre um e três meses de vida, e os machos aos dois meses. Elas entram no cio basicamente uma vez a cada dezoito dias, sendo que este dura cerca de vinte e quatro horas; mas a simples presença do macho pode fazer com que sua ovulação ocorra antes do tempo previsto.
 
Nunca aloje mais do que um macho numa mesma gaiola com fêmeas.

Dois machos adultos brigarão sempre pelas fêmeas, inferindo mordidas profundas uns nos outros, e se o espaço for pequeno a coisa fica ainda mais feia, pois o perdedor não terá para onde fugir.
 
Nunca reproduza fêmeas com menos de 400 g ( ou com menos de 3 meses de idade ), pois fêmeas muito novas podem perder a cria ou ter dificuldades na hora do parto.

A gestação dura em torno de sessenta e oito dias. Em geral, a gravidez não apresenta nenhum problema e o parto é fácil. Na maioria das vezes as fêmeas dão à luz durante a noite. Elas limpam seus filhotes e ingerem os restos da placenta. Se houver outras fêmeas junto, freqüentemente irão ajudar a mãe a limpar a cria. Os filhotes já nascem de olhos abertos, peludos e muito ativos, ao contrário da maioria dos roedores. Poucas horas após o nascimento dos filhotes já estão aptas a engravidar novamente.

No segundo dia de vida estão prontos para ingerir alimentos sólidos. Podem ser desmamados entre dezessete e trinta dias.

Quanto maior o número de filhotes que a fêmea tiver para amamentar, mais tempo eles terão que ficar com ela; como a fêmea possui apenas duas mamas, ninhadas de quatro ou mais filhotes não devem ser separadas da mãe antes dos trinta dias. As fêmeas amamentam em pé e todas as fêmeas com crias em idade semelhante amamentam os filhotes umas das outras. A ocorrência de partos prematuros com perda de filhotes é rara, mas existe o risco.

Para aumentar as chances de uma gestação normal, evite a manipulação das gestantes, evite mudanças na vida do animal, que possam causar stress (não altere muito a alimentação neste período, não a transfira para uma gaiola nova, não a apresente para novos animais, etc.), não acasale fêmeas acima do peso, não acasale fêmeas muito jovens e não permita que as fêmeas se acasalem seguidamente.

Há casos de fêmeas criadas em ambientes com excesso de fêmeas ou que ficaram isoladas de machos por um tempo considerável de suas vidas que desenvolveram comportamentos masculinizados, chegando a realizar corte e mesmo tentar cobrir outras fêmeas. Quando fêmeas com este comportamento engravidam podem muitas vezes rejeitar a cria.
Mais sobre reprodução:
Com dois a três meses de idade esse animal já está apto a se reproduzir, por isso, é conveniente separar os sexos na época da desmama. Para o macho, o ideal é iniciar a idade reprodutiva com oito meses de idade e para a fêmea a partir dos cinco meses.
O cio do porquinho-da-índia dura entre seis e onze dias. Quando ocorre o cruzamento, a fêmea entrará num período de gestação média de 68 dias. Quando os filhotes nascem (média de 2 a 3), a fêmea pode novamente entrar no cio em seis a oito horas após o parto
No período de gestação é muito importante tomar cuidado com as fêmeas, evitando o seu manuseio.
Pode ocorrer ocasionalmente partos prematuros onde a fêmea venha a perder parte ou todos os filhotes. Isto pode ocorrer por vários fatores, veja a seguir alguns deles:
  • manipular muitas fêmeas gestantes;
  • mudanças bruscas de temperatura;
  • obesidade ou fraqueza;
  • brigas, sustos ou transportes longos;
  • cruzar fêmeas muito jovens;
  • freqüência demasiada no acasalamento.
Outro fator importante na reprodução é a alimentação, que deve ser racional e de acordo com as necessidades das fêmeas gestantes.


Filhotes:
A gestação dura em torno de sessenta e oito dias. Em geral, a gravidez não apresenta nenhum problema e o parto é fácil. Na maioria das vezes as fêmeas dão à luz durante a noite. Elas limpam seus filhotes e ingerem os restos da placenta. Se houver outras fêmeas junto, freqüentemente irão ajudar a mãe a limpar a cria. Os filhotes já nascem de olhos abertos, peludos e muito ativos, ao contrário da maioria dos roedores. Poucas horas após o nascimento dos filhotes já estão aptas a engravidar novamente.

No segundo dia de vida estão prontos para ingerir alimentos sólidos. Podem ser desmamados entre dezessete e trinta dias.

Quanto maior o número de filhotes que a fêmea tiver para amamentar, mais tempo eles terão que ficar com ela; como a fêmea possui apenas duas mamas, ninhadas de quatro ou mais filhotes não devem ser separadas da mãe antes dos trinta dias. As fêmeas amamentam em pé e todas as fêmeas com crias em idade semelhante amamentam os filhotes umas das outras. A ocorrência de partos prematuros com perda de filhotes é rara, mas existe o risco.

Para aumentar as chances de uma gestação normal, evite a manipulação das gestantes, evite mudanças na vida do animal, que possam causar stress (não altere muito a alimentação neste período, não a transfira para uma gaiola nova, não a apresente para novos animais, etc.), não acasale fêmeas acima do peso, não acasale fêmeas muito jovens e não permita que as fêmeas se acasalem seguidamente.

Há casos de fêmeas criadas em ambientes com excesso de fêmeas ou que ficaram isoladas de machos por um tempo considerável de suas vidas que desenvolveram comportamentos masculinizados, chegando a realizar corte e mesmo tentar cobrir outras fêmeas. Quando fêmeas com este comportamento engravidam podem muitas vezes rejeitar a cria.
Os filhotes nascem, em média, com 75 a 100 gramas e quando são desmamados pesam entre 200 e 250 gramas. Com oito ou nove meses eles alcançam seu completo desenvolvimento atingindo 500 a 600 gramas. Quando os animais são selecionados podem chegar até 1,5 kg.
Esta rapidez no crescimento é explicada principalmente pela riqueza do leite que é rico em proteínas e gorduras. Além do leite, os filhotes com apenas três dias de vida já se alimentam a base de vegetais, ricos em vitamina C.



Doenças nos porquinhos da índia:

Se você identificar alguns destes sinais no seu bichinho,o melhor a fazer é separá-lo dos demais, a fim de evitar possíveis contaminações, e levá-lo a um veterinário especializado (em geral, nas faculdades de veterinária sempre há  alguém especializado em animais silvestres e de laboratório).
Animais criados em ambientes mal ventilados e com higiene precária estão mais sujeitos a acabarem doentes. Alimentação inadequada também é uma importante ameaça a saúde do animal.

Perda de pêlos
Uma causa comum da perda de pêlos em porquinhos-da-índia são os piolhos e a sarna. Se o animal estiver perdendo pêlo no corpo todo, se coçar e apresentar feridas a causa pode ser por esses parasitas.
Carência de vitamina C (escorbuto) também pode ocasionar perda de pêlos.
Fêmeas que acabaram de parir e em lactação freqüentemente perdem pêlos, que pode ser por stress ou por deficiência de minerais e proteínas. Algumas gotas de vitaminas (roevit, da alcon) na água de beber ajudam na melhora.
Se a perda de pêlos for localizada e de formato circular então pode ser micose.
Se for uma fêmea e a perda de pêlos for bilateral pode ser um cisto no ovário.

Comer pêlos
Alguns animais desenvolvem o hábito de comer o próprio pêlo ou o de outros porquinhos que vivem junto com ele.
Não se sabe bem porque fazem isso; há quem diga que seria uma deficiência protéica ou mineral, mas em muitos casos os animais desenvolvem esse hábito mesmo recebendo alimentação balanceada.
Infelizmente não há muito o que possa ser feito além de melhorar a alimentação dos animais, porém nem sempre isso surte efeito.

Tosse/espirros
Esses são sintomas típicos de infecções do trato respiratório. Considerando que são geralmente graves em porquinhos-da-índia e podem levar à morte em poucos dias, é necessário que se inicie o tratamento o mais cedo possível.
Para prevenir, nuca deixe o animal em locais com muito vento e proteja-o do frio.

Dificuldade para urinar
Se o animal chora ao urinar e somente consegue eliminar poucas gotas de urina ele pode estar com uma infecção urinária ou cálculo urinário (em geral na bexiga). Também pode acontecer de a urina se apresentar sanguinolenta. Mais raramente, pode ser resultado de neoplasias (tumores).
Se for o caso de uma cistite o animal terá que tomar antibióticos. Se for pedra essas podem acabar saindo sozinhas, mas pode ser necessário que sejam removidas cirurgicamente.Sabe-se que dietas ricas em cálcio e vitamina D (como cenoura e frutas/raízes em excesso) podem levar à formação de pedras nos rins.
De qualquer modo, o melhor é consultar um veterinário para ver a causa exata e o melhor tratamento para o caso.

Anorexia
Os porquinhos podem se recusar a comer por diversas razões.
Se ele parecer saudável a primeira coisa a se olhar são os dentes. Dentes quebrados são freqüente causa de anorexia, mas como estes crescem de novo rapidamente não chegam a causar maiores danos.
Problemas de má oclusão dentária (muitas vezes hereditária) levam ao cerscimento irregular dos dentes podendo impedir o animal de se alimentar. O tratamento se dá através do desgaste artificial dos dentes por um veterinário ou até a retirada de alguns dentes.
O escorbuto também pode causar anorexia, uma vez que causa a inflamação das gengivas e o animal sente dor ao se alimentar.
Animais muito doentes freqüentemente param de se alimentar.

Perda de peso
Os porquinhos podem perder peso apesar de continuarem comendo bem se apresentarem insuficiência renal (principalmente animais idosos), escorbuto, vermes inestinais, neoplasias ou doenças infecciosas.

Quebra/perda de dentes
Os porquinhos podem quebrar ou perder os dentes devido à quedas, brigas ou por roerem coisas duras, como as grades da gaiola. Felizmente os dentes crescem de novo e dentro de uma ou duas semanas tudo deverá voltar ao normal.
Se o animal estiver com dificuldade para comer, forneça alimentos bem picadinhos até que o dente cresça novamente.
Falta de vitamina C também pode levar à queda dos dentes, por inflamar a gengiva e deixar os dentes mais soltos.

Fraturas
Os animais alojados em gaiolas com piso de arame freqüentemente prendem as patinhas entre as grades e podem quebrá-las ao tentar se livrar.
Os porquinhos podem quebrar as patinhas se caem no chão de alturas muito grandes ou até quebrar a coluna. 
Patas quebradas em geral se curam sozinhas, mas talvez o animal fique mancando para o resto da vida. Se a fratura for grave pode ser necessáiria uma cirurgia para reparar os danos.
Fraturas na coluna podem deixar o animal paralítico e pode ser necessário a realização de eutanásia.

Machucados nas patas
Os porquinhos podem desenvolver uma doença chamada pododermatite, que se caracteriza por ulcerações na sola dos pés. A causa do problema geralmente é uma bactéria (Staphylococcus aureus).
As patinhas devem ser limpas com uma solução anti-séptica e uma pomada com antibiótico deve ser aplicada. Antibióticos sitêmicos também devem ser administrados.
A doença costuma se desenvolver em animais que vivem sobre pisos ásperos e sujos.
A podermatite é uma doença grave que pode evoluir para uma osteoartite e problemas no fígado, pâncreas, rins e supra-renal. Por isso deve ser tratada logo que se notar os sintomas.
Algumas micoses podem causar sintomas semelhantes, sendo então o tratamento a base de cremes anti-fúngicos.

Dificuldade para se locomover
A hipovitaminose C, que leva a inflamação das articulações é freqüente causa de imobilidade, assim como algumas doenças sistêmicas.
Fraturas da coluna, deficiência de vitamina E e osteoartrite também podem causar relutância ao movimento.

Secreções oculares
As secreções oculares representam sintomas inespecíficos  de doenças em cobaias. Pode ser uma conjuntivite infecciosa ou pode ocorrer associada a outros sintomas em casos de pneumonia, salmonelose, etc.

Defeitos congênitos
Deformidades congênitas são freqüentemente associadas a cruzamentos consangüíneos sucessivos. Entre outros, pode ocorrer falta de membros e polidactilia.
Filhotes que nascem sem os olhos ou com globo oculares muito pequenos geralmente não sobrevivem por muito tempo, e costumam ser resultado da cruza entre dois porquinhos porquinhos de pelagem dálmata ou ruana, uma vez que o gene dessas pelagens carrega consigo o gene da microftalmia. 

Infertilidade
Temperatura do ambiente elevada, deficiências nutricionais, estresse, idade do animal são causas comuns de infertilidade.
Machos que são apresentados às fêmeas pela primeira vez com mais de um ano de idade podem ficar com o impulso sexual diminuído.

Abortos
As fêmeas podem abortar por estresse, muita manipulação, por terem engravidado muito novas ou por auxiliarem outras fêmeas no parto, quando ingerem restos de placenta contendo oxitocina, que estimula contrações e podem adiantar o parto.
Em geral elas ficam bastante enfraquecidas após os abortos edevem ficar sem cruzar por pelo menos 3 meses, para que possam se recuperar.

Piolhos
São facilmente identificados como pequenos pontinhos brancos, cinzas ou marrons na base dos pêlos, em geral mais concentrados na parte traseira do animal e atrás das orelhas. Alguns tipos de piolho não chegam a alterar a rotina diária do animal, não constituindo de qualquer forma um risco de vida. Outros, porém, podem ocasionar grandes áreas peladas. Como de esperado, um porquinho com piolhos irá se coçar constantemente, e na maioria das vezes isso representa mais uma incomodação do que uma ameça.
O tratamento consiste em banhar o indivíduo afetado com tetmosol ou sabonete inseticida indicado para gatos. O sabonete tem que ser para gatos, pois são menos agressivos e menos tóxicos do que os usados em cães, pois gatos costumam lamber-se e invariavelmente acabarão ingerindo o veneno do sabonete. Fêmeas que estejam em lactação deve-se cuidar na hora do banho para não passar o sabonete na  região das mamas, uma vez que os filhotes ao mamarem podem  ingerir o veneno do sabonete e morrerem. 
Provavelmente um único banho não será suficiente, recomenda-se que após uma semana dê-se outro banho. Se mesmo assim os piolhos não forem embora, continue dando um banho por semana até acabar com eles. Normalmente dois banhos é tudo op que precisa.
Porém o mais difícil é acabar com os parasitas das gaiolas e dos locais onde o animal costuma ficar. Para tal você deverá lavar muito bem tudo o que o animal tem contato (com exceção dos potes de comida e água) com um desinfetante ou clorofina.

Micoses
A micose superficial (de pele) é uma das doenças de pele mais comuns em porquinhos-da-índia. Ocasionam uma área pelada, muitas vezes circular, mas pode não ter esse formato, e podem causar alguma coceira. São transmissíveis não só para outros porquinhos, como também pra outros animais domésticos e seres humanos.
Felizmente têm cura. O tratamento envolve a aplicação de antifúngicos no local afetado, e a desifecção do alojamento do animal. Pode demorar meses para que os sintomas desapareçam por completo, e o risco de reinfecção é alto, uma vez que é muito difícil esterilizar todo e qualquer local que o animal tenha entrado em contato, além disso podem ficar esporos do fungo no ar.

Diarréia
A diarréia pode ter várias causas. Muitas vezes pode ser fatal, pois porquinhos-da-índia são animais pequenos e desidratam rapidamente. Também pode ser a conseqüência de uma infecção mais grave, portanto o melhor a fazer se o seu animal apresentar diarréia é consultar um veterinário assim que possível e trata-lo com antibiótico.
Infelizmente, no entanto, os antibióticos, especialmente os de largo espectro, acabam com a flora intestinal levando a mais uma diarréia.
Sabe-se que muitos vegetais e frutas podem causar diarréia, assim como mudanças na alimentação. Desse modo, tente lembrar o que o seu animal comeu de diferente, pois isso pode ser a causa de todo o mal, e pare imediatamente de fornecer-lhe tal coisa.

Infecções nos olhos
Podem ter inúmeras causas, podendo ser iniciadas por algum objeto estranho que tenha entrado no olho.
Os sintomas são semelhantes aos da conjuntivite humana: coçam muito os olhos, os quais acumulam secreções nos cantos. Em geral o animal ganha uma aparência sonolenta, pelo que fica com os lhos meio fechados. Pode ocorrer também o enrubescimento e inchaço do olho, o que indica caso grave.
Uma simples conjuntivite pode ser facilmente tratada com um colírio com antibiótico desses usados em humanos.
Problemas nos olhos devem ser tratados por veterinários.

Constipação
Ataca porquinhos-da-índia machos. Ocorre quando eles possuem uma dieta pobre em fibras. O que acontece é que as fezes endurecem dentro do ânus, causando dor. É necessário que as fezes sejam removida utilizando óleo mineral para umedecer a região doânus. Faça movimentos circulares com os dedos com o óleo até que as fezes saiam.
Para saber se o seu macho está constipado, segure-o colocando sua mão na região ventral e sinta com os dedos seus testículos. Se você sentir um endurecimento na bolsa escrotal, ele está com constipação.

Problemas respiratórios
São comuns em porquinhos-da-índia, podendo ser causados pelo frio ou stress.
Como problemas respiratórios podem indicar pneumonia, é necessário que se separe os animais doentes dos saudáveis, para não haver contaminações.
Resfriados causam espirros, secreção nasal, respiração ruidosa, olhos lacrimejantes e tosse. O tratamento deve ser feito com antibióticos, pois ao contrário dos humanos, seus resfriados são causados por bactérias, e não por vírus.

Enterite
Uma das maiores causas de morte entre porquinhos-da-índia. Enterite é a inflamação do intestino, e normalmente é conseqüência de infeccções intestinais, devendo o animal ser tratado com antibióticos o mais cedo possível, tendo em vista a rapidez com que a doença pode levar à óbito.
As enterites costumam vir acompanhadas de diarréias fortes e muitas vezes com odor fétido.
Animais desatentos e muito parados, que se recusam a comer e beber são suspeitos de enterite. Temperatura baixa também é um sintoma indicativo da doença.
Geralmente é causada por parasitas, antibióticos ou comida estragada. A prevenção se dá através da lavagem das verduras. Certifique-se que não fornecerá ração velha ou mofada para seus animais.

Abscessos subcutâneos
Comuns em porquinhos-da-índia, ocorre quando o animal leva uma mordida ou se machuca de alguma forma e o ferimento infecciona. Obseva-se uma região inchada e dolorida ao toque, que muitas vezes é confunfida com tumor. É necessário drenar o abscesso até que saia toda a massa purulenta nele contida. A região deve ser lempa diariamente com água oxigenada e deve-se aplicar uma pomada com antibiótico. Caso o animal não melhore ou o abscesso seja muito grande pode ser necessário levá-lo ao veterinário e dar-lhe um antibiótico via oral. 

Escorbuto
Os porquinhos-da-índia são os únicos animais além dos primatas a sofrer com a deficiência de vitamina C, pois não possuem a 1-gluconolactose oxidase, enzima necessária para sintetizar ácido ascórbico a partir da glicose.
Eles precisam de pelo menos 5 mg de vit C por dia.
A carência dessa vitamina causa hemorragias, principalmente ao redor das costelas e articulações. O animal apresenta dificuldades para caminhar, perde peso e seu pêlo fica opaco. Em casos mais graves ocorre também o sangramento da gengiva e dentes soltos, assim como articulações inflamadas, formação imperfeita dos ossos e fratura espontânea, formação dentária imperfeita.   A deficiência de vit C resulta de uma dieta inadequada. A ração para coelhos não possui ácido ascórbico, e mesmo a ração própria para porquinhos, que tem a vitamina, pode perdê-la com o tempo, pois a vit C é lábil ao calor e à luz.
A melhor forma de se prevenir o escorbuto é fornecer muitas verduras ricas em vit C ao seu animal. Sabe-se que uma das melhores verduras para isso é a couve, pois 100g de couve fornecem cerca de 115mg de vit C. Uma das piores é a alface, muito pobre nessa vitamina.

Cistos e tumores ovarianos
Tumores de ovário e útero são comuns em fêmeas mais velhas, e se forem benignos, podem não afetar grandemente a vida dos animais.
Fêmeas podem desenvolver cisto ovariano desde muito novas.
A maneira mais fácil de se detectar o cisto é observar os quadris, que no caso de um cisto ovariano começam a ficar calvos dos dois lados.
Existe cura, mas infelizmente é através de cirurgia.
 
Diabete
Pouco comum, mas pode ocorrer. Os sintomas são parecidos com o da diabete juvenil no homem. Aparentemente a causa é infecciosa, pois foram identificados vírus na urina e fezes de animais doentes. A doença é altamente contagiosa, pelo que se deve isolar os animais afetados ou suspeitos.
 
Salmonelose
A salmonelose é transmitida pela comida.
Os sintomas visíveis são enterite, mortes súbitas, anorexia e conjuntivite. Ao contrário dos seres humanos, nem sempre ocorre diarréia. Doença extremamente contagiosa, espalhando-se rapidamente pela criação, podendo levar a morte de todos os animais. Mais grave em indivíduos jovens e fêmeas grávidas.
É necessário levar o animal doente e os que já morreram ao veterinário para que seja feito o diagnóstico.
Em caso de resposta afirmativa, deve-se isolar os porquinhos doentes e lavar com desinfetante todo o ambiente em que ficam os animais.

Dentes excessivamente grandes
Na verdade não é uma doença. O fato é que os porquinhos-da-índia são roedores, e como tais, seus dentes incisivos crescem continuamente ao longo de toda sua vida, e se não tiverem nada para roer que possa gastá-los, os dentes acabarão ficando muito grandes, faxendo com que o animal encontre dificuldades na hora de se alimentar.
Pode-se cortar os dentes compridos com um alicate de unhas afiado e forte, o animal não sentirá nenhuma dor. Mas se você tiver dúvidas de em que altura cortar ou achar que não tem um alicate adequado, leve o porquinho a um veterinário, que cuidará do caso com facilidade.
 
Insuficiência renal
Quando os porquinhos-da-índia vão ficando velhos, a sua função renal vai sendo reduzida; assim, o rim não é mais capaz de filtrar adequadamente a urina. A urina fica menos concentrada, de maneira que eles urinam mais e precisam beber mais água para compensar. Também o rim perde a capacidade de reter as substâncias úteis ao organismo e excretar as ruins.
No início o animal consegue superar o problema  bebendo mais água, mas com o tempo o rim vai ficando cada vez pior, e cada vez mais proteínas importantes são excretadas na urina. Assim, o animal começa a emagrecer até ficar quase pele e osso, embora continue  se alimentando e muito ativo.
Após, o animal para de beber, pois o rim já não pode mais excretar satisfatoriamente compostos como ácido úrico e sódio e o animal é “envenenado” pelo próprio corpo.
Infelizmente não há cura para a disfunção renal e nem se sabe como evitá-la; é considerada um sintoma normal da idade avançada e não há nada que se possa fazer a respeito.

Sarna
A sarna geralmente aparece em animais criados em más condições de higiene. O animal apresenta áreas sem pêlo, se coça bastante  e a pele fica avermelhada, com feridas e casquinhas. O tratamento é feito através de banhos semanais com saboente tetmosol (encontrado em farmácias). Fêmeas que estejam em lactação deve-se cuidar na hora do banho para não passar o sabonete na  região das mamas, uma vez que os filhotes ao mamarem podem  ingerir o veneno do sabonete e morrerem.
A sarna não tratada pode enfraquecer o animal a tal ponto que ele acaba morrendo, por isso é tão importante que se trate logo o porquinho. É altamente contagiosa e os animais afetados devem ser separados dos demais, e a gaiola limpa com água sanitária.
 
Lesões nas orelhas – Leishmaniose
A Leishmaniose cutânea dos porquinhos da índia é causada pelo protozoárioLeishmania enrietti, que parasita os macrófagos do animal. O protozoário é transmitido pela picada do mosquito do gênero Lutzomyia spp. ou Phlebotomus spp., sendo por isso uma doença de ocorrência principalmente em animais criados ao ar livre. Costuma aparecer no verão, quando os mosquitos se encontram ativos.
A doença começa como uma inflamação no local da picada, em geral nas orelhas, e se trasnforma numa ferida crescente que não cicatriza. Algumsa vezes a lesão pode formar grandes granulomas, ulcerados, que sangram. Apesar da aparência feia, o animal não sente coceira nem dor, e não parece se afetar, continua se alimentando bem e continua ativo.
Com o tempo, as lesões podem regredir sozinhas, se os animais forem protegidos de mosquitos. Algumas vezes, porém, a doença pode se disseminar e aparecerem vários nódulos pelo corpo. Atualmente, não há tratamento descrito para porquinhos da índia, porém a remoção cirúrgica das lesões parece ser curativa.
A Leshmaniose dos porquinhos da índia não tem caráter zoonótico, não passa para humanos nem para outros animais domésticos.

IMPORTANTE: embora os porquinhos sejam acometidos por uma  espécie deLeishmania específica, também podem contrair a Leishmania brasiliensis, e esta sim é uma doença zoonótica importante, sendo inclusive de notificação obrigatória à secretaria da saúde local. Por isso é de extrema importância que se faça o diagnóstico de qual espécie de Leishmania está afetando o seu porquinho!!! A Leishmaniose é sempre uma doença de grande importância para a saúde pública, pelo tratamento longo e algumas vezes complicado em humanos, podendo ter recidivas e deixar deformidades, por isso qualquer lesão suspeita no animal deve ser investigada devidamente!!

Mais Doenças:
Os porquinhos-da-índia são animais resistentes às doenças porém, é muito importante fazer exame periódico verificando o aspecto e a sanidade dos animais. Muitas das doenças provem do manejo errado: da falta de higiene nos alojamentos, superpopulação, ambientes com pouca ventilação ou temperaturas elevadas, correntes de ar e ainda alimentação inadequada.

A melhor prevenção é conservando as instalações limpas, bem ventiladas e fazer a verificação periódica nos animais, afastando também certos males como piolho, sarna e vermes. Não esquecer de colocar em quarentena qualquer novo animal introduzido na criação e manter uma alimentação fresca e balanceada. Normalmente quando o animal está doente ele se torna triste e seus pêlos ficam secos e arrepiados. Dentre as enfermidades que podem eventualmente aparecer numa criação estão as seguintes:

BACTERIANAS

1 – Salmonelose: produzida pela Salmonella thyphimurium (a mais comum, ainda que também por outros tipos de Salmonella com sintomatologia muito similar). É uma enfermidade que se difunde rapidamente produzindo alta mortalidade, principalmente para os animais em crescimento. É provavelmente a mais letal de todas as enfermidades dos porquinhos-da-índia.
2 – Pseudo tuberculose: Produzida pela P. pseudo tuberculosis. É uma enfermidade crônica caracterizada por nódulos sebosos, especialmente nódulos linfáticos e vísceras. Geralmente é contraída pela boca. As lesões individuais iniciam-se com pequenos focos necróticos que vão aumentando de tamanho até sobressaírem na superfície do órgão ou glândula e quando cortados apresentam um pus fluido, espesso e cremoso.
3 – Pneumonia: Enfermidade respiratória causada por bactérias, provavelmente a mais comum, principalmente em se tratando dos porquinhos-da-índia de laboratório. Produzida pela Klebsilla pneumaniae, Pasteurella Multocida, Bordetella bronchiseptica, Streptococcus pyogenes e pneumonice. Os sintomas são espirros, olhos lacrimejantes, tosse, além do decaimento do animal. É uma enfermidade contagiosa, sendo necessária a separação dos animais afetados e às vezes até a destruição da colônia e um recomeço com um novo grupo de animais.
4 – Abscessos subcutâneos: Enfermidades também comuns nos porquinhos-da-índia, causadas por qualquer um dos variados gêneros de bactérias. 5 – Linfoadenite cervical: Também bastante comum, é causada pelo Streptobacillus moniliformes ou Streptococcus.

VIRAIS

1 – Adenite Salival: Inflamação e irritação das glândulas salivares, também conhecida como parotidite. A enfermidade é simples e o animal se recupera completamente entre 7 e 14 dias. 
2 – Coreomeningite: 
Raramente ocorre em porquinhos-da-índia. 
3 – Paralisia Infecciosa: 
Debilidade e paralisia gradual das extremidades, especialmente dos membros traseiros, podendo-se também paralisar a bexiga. 
4 – Miosite Infecciosa: 
Inflamação e edema nas patas traseiras. Não se sabe ao certo qual o vírus que a produz, podendo ser de origem dietética ou hereditária.
PARASITÁRIAS

Nos porquinhos-da-índia é muito difícil o aparecimento de parasitos internos, mesmo para os animais domésticos, geralmente criados no chão. Já os ectoparasitos, ou seja, parasitos externos, são encontrados com facilidade inclusive em animais de laboratório.

ENTRE OS MAIS COMUNS ESTÃO:

1 – Piolhos - Vivem sobre as escamas da pele, causando irritações consideráveis. Geralmente aglomeram-se ao redor das orelhas e ocasionam áreas peladas em conseqüência das picadas. É muito difícil a eliminação completa dos piolhos, mas são controlados através de submersão e pulverização com inseticidas apropriados.
2 – Ácaros e insetos: Os animais criados em laboratórios raramente são infestados por ácaros. Porém quando a criação é doméstica os porquinhos-da-índia estão mais propensos ao ataque dos parasitas. O controle é fácil e realizado através de submersão e pulverização em solução sarnicida e inseticida, as quais, se usadas em dosagem correta, não provocam nenhum tipo de toxidade aos animais.

CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS

1 – Coccideose: Os protozoários vivem no intestino e aí se reproduzem com velocidade, matando células epiteliais e deixando uma superfície ulcerada, inchada e sangrando, não permitindo que o intestino funcione normalmente.
Os animais recuperados normalmente são imunes, mas são portadores e a transmissão se dá pelas fezes de outros animais da mesma espécie.

CAUSADOS POR FUNGOS

1 – Mucormicose: Um mofo concentrado sobre o feno e ferragem. Os únicos sintomas geralmente observados são causados por infecção dos nódulos linfáticos do mesentério pelo fungo, dando origem a uma grande massa benigna no abdome.

CARÊNCIAS

1 – Escorbuto: é a deficiência da Vitamina C. O escorbuto provoca um transtorno no tecido conjuntivo produzindo hemorragias, especialmente ao redor das costelas e articulações, assim como rigidez nas partes traseiras com inflamação e hemorragia na planta das patas. Os principais sintomas são dificuldade para andar, perda de peso constante e pêlo sem brilho. Com o tempo aparecem articulações inflamadas e gengivas sangrando ao redor dos dentes soltos.


ANTIBIÓTICOS COM ATIVIDADE TÓXICA CONHECIDA EM PORQUINHOS-DA-ÍNDIA *

AMPICILINA
BACITRACINA
ERITROMICINA
LINCOMICINA
PENICILINA
STREPTOMICINA
TILOSINA
TETRACICLINA (pode ser ministrada desde que com muita cautela) 

OBS: os porquinhos-da-índia são muito sensíveis à antibióticos; mesmo os sem ação tóxica conhecida devem ser usados com certa cautela e com muito cuidado na dosagem. Juntamente com os antibióticos deve-se sempre fornecer um probiótico, que pode ser até yacult, a fim de evitar diarréia por desequilíbrio da flora intestinal do porquinho. 

Onde meu porquinho da índia vai ficar:

Você pode alojar seu porquinho em uma gaiola ou cercado no chão, que é a melhor opção no caso de se possuir vários animais.
O tamanho mínimo de uma gaiola para um ou dois animais é de 80×80 cm  de piso, sendo que quanto maior for, melhor será a qualidade de vida deles.
Porquinhos-da-índia fazem muita sujeira, sendo necessário limpar o alojamento a cada dois dias.
A gaiola pode ser revestida com jornal, o que facilitará depois a limpeza. Também se pode usar serragem ou feno, mas aconselho que seja revestida com areia de gato, pois além de higiênica mascara o cheiro da urina que é bastante forte.
Aconselha-se a não usar madeira ou qualquer material com capacidade de absorção na construção do alojamento, pois são muito difíceis de se limar completamente; sempre ficará um pouco de urina retida, e o resultado disto será um cheiro desagradável. Também a madeira pode abrigar parasitas, sendo depois muito mais difícil de se exterminar com eles. Além de tudo isso, porquinhos-da-índia são roedores e como tais certamente irão destruir em pouco tempo qualquer coisa que consigam roer, e madeira é uma delas.
Você pode utilizar como casinha o mesmo cubo usado para casinhas de chinchilas.
Por serem animais tímidos, é necessário que se providencie locais próprios para esconderijo, onde se sintam seguros. Isto pode ser feito usando-se casinhas, que podem ser do tamanho de uma caixa de sapato (se for abrigar um único animal, e maiores se forem mais indivíduos), com uma pequena abertura, suficiente apenas para entrarem com facilidade. Essa casinha pode ser feita com acrílico opaco, que é um material leve e fácil de limpar, mas também pode ser de outros tipos de plástico ou outros materiais. Até mesmo uma caixa de sapato virada de cabeça para baixo com uma abertura pode servir, mas terá que ser trocada regularmente à medida que vai ficando suja.
Jamais aloje seu porquinho-da-índia numa espécie de aquário, como os usados para hamsters, pois eles necessitam de ventilação.
Como meu porquinho se comporta:
Os porquinhos-da-índia são animais de natureza incrivelmente sociável, capazes de relações e estruturas sociais complexas. Mas ainda há muito que não sabemos sobre eles.
São animais que vivem em grupos rigidamente estruturados. Há um macho líder, que tem o domínio sobre o território, fêmeas e comida; várias fêmeas e filhotes, e jovens machos subordinados.
O macho líder, geralmente o maior e mais forte, impossibilita que outros machos já maduros se acasalem, se alimentem junto com os outros, e, até mesmo, que utilizem o mesmo refúgio que o resto do grupo..
Por isso, é comum os jovens machos viverem ao redor do grupo, na periferia, sempre mantendo uma distância saudável do macho líder. Porém, muitas vezes, ficam escondidos e esperam o líder se afastar para sorrateiramente buscar a apetitosa comida e ir atrás das fêmeas.
Muito embora eu nunca tenha observado porquinhos-da-índia verdadeiramente selvagens, suponho que esse comportamento do líder leve os jovens machos a abandonar o seu grupo de origem para formar seus próprios.
Em cativeiro, no entanto, todos machos que nascem crescem sabendo que determinado macho é o dominante. Depois de adultos, mesmo sendo mais fortes, não enfrentarão o líder, a menos que este já esteja muito velho, pois vivem com um sentimento de inferioridade e medo constantes. 
Já as fêmeas não enfrentam uma realidade tão dura. Apesar de haver hierarquia entre elas, não são tão agressivas umas com as outras, e jamais correm o risco de serem expulsas do grupo. Todas são sempre bem aceitas pelo macho líder em qualquer situação. Na verdade, são elas, muitas vezes, as causas de tanta rivalidade entre os machos. Há algumas referências de que as fêmeas podem lutar entre si por status, mas jamais irão expulsar as perdedoras ou de baixa posição social, nem irão privá-las de comida e acasalamento, como fazem os machos entre si. 
Elas parecem não se importar com quem vão acasalar: é de quem chegar primeiro. Talvez por isso o líder tenha que manter uma vigilância constante sobre elas, o que deve ser meio estressante quando se tem uma média de dez ou mais fêmeas no grupo.
A corte envolve um comportamento bastante característico que inclui sons e linguagem corporal. 
O macho se aproxima da fêmea fazendo prrrrr e “rebolando” (fica parado levantando  ora uma pata traseira, ora a outra); esta dança é chamada de “rumba”.
Mesmo se a fêmea estiver no cio, irá ignorá-lo no início. Depois tentará se aproximar e ele ou ela irá levantar a cabeça para o outro lhe lamber o pescoço. Esse é um sinal de carinho e parece ser definitivo para mostrar que a fêmea está pronta, embora algumas vezes seja suprimido da corte.
As fêmeas depois de grávidas passam a evitar os machos e perto da hora do parto, procuram um lugar seguro para dar à luz.
Apesar das fêmeas serem boas mães, não são lá muito carinhosas. Muitas vezes caminham por cima de seus filhos fazendo-os rolar no chão; na hora da comida são capazes de arrancá-la da boca dos pequenos, mesmo que haja alimento de sobra, e isto pode ser feito com tal violência que pode levantar o filhote do chão. Mas defenderão ferozmente sua cria de qualquer agressor e atenderão correndo cada vez que gritarem por atenção.
Podem formar berçários, ou seja, um local onde ficam todos os filhotes de todas as fêmeas, e todas as fêmeas amamentam todos os filhotes.
Em geral, o local do berçário não é o mesmo que o resto do grupo utiliza como refúgio.
Os filhotes podem ser deixados sozinhos por várias horas enquanto a fêmea se alimenta.
Importante:
Fêmeas criadas na ausência de machos podem se tornar bastante agressivas com fêmeas estranhas e até mesmo com filhotes (de ambos os sexos). Para se diminuir essa agressividade, pode-se colocar um pouco de perfume na fêmea dona do território e na fêmea estranha, a fim de mascarar as diferenças de odores; o ideal é que se faça a apresentação dos animais em território neutro e amplo, a fim de reduzir as disputas e permitir que a fêmea mais fraca fuja caso se sinta muito ameaçada. Seguindo-se essas regras, normalmente as fêmeas acabam por tornar-se amigas, e após algumas horas não deverá haver mais atritos entre elas.
- Dois porquinhos machos praticamente SEMPRE acabarão brigando quando atingirem a idade adulta (mais de 10 meses), a menos que mantidos em um cercado suficientemente grande pra que cada um possa ter o seu próprio território. Quando criados em gaiolas, aconselho a somente manter juntos machos jovens e sem a presença de fêmeas.A briga de dois machos adultos costuma ser muito séria, podendo inclusive resultar na morte de um ou ambos os animais. 
Por essa razão, aconselho enfaticamente que NUNCA se deixe dois machos adultos juntos, mesmo que a princípio estes pareçam se dar bem.
Como se comunica os porquinhos com a gente e entre si mesmo: 
Cuíí, cuíí, cuíí ! = chamar a atenção de alguém. Pode ser o filhote abandonado chamando por sua mãe, ou um porquinho faminto implorando por comida ao seu dono.
 
Cuíííííííííííí !!!!! =simboliza medo e desespero.
 
Purr = prazer e segurança. Pode ser emitido por um macho fazendo a corte, por um porquinho-da-índia sendo acariciado.
 
Drr = sinal típico de alerta a sons desconhecidos, altos ou desagradáveis
 
Resmungo, som baixo e curto = manter contato com os outros
 
Bater os dentes = estão brabos ou querem avisar o oponente de que não estão gostando de algo.
 
Chorinho = som normalmente emitido pela fêmea não receptiva às tentativas de corte do macho.
 Cuidados a serem tomados:
Quando for comprar seu porquinho-da-índia, certifique-se de que ele esteja saudável e procure por sinais de doenças, tais como: diarréia, pêlo eriçado e opaco, piolhos, áreas peladas e olhos lacrimejantes. Não compre um animal se desconfiar que esteja doente. Procure também por animais jovens, que se adaptarão melhor e mais rápido às novas circunstâncias. Ao trazer o animal para casa, já tenha pronto o seu alojamento. Forneça-lhe alimento e água e o deixe descansar e se recuperar do stress da mudança.
Os potes de comida e água devem ser de material pesado, como cerâmica, para que eles não os derrubem, e que possam ser amarrados nas grades da gaiola. Para a água também se pode usar aqueles bebedouros automáticos especiais para cobaias de laboratório, que mantêm a água mais limpa.
É importante lembrar que porquinhos-da-índia são animais extremamente sociáveis e se sentirão tristes e deprimidos se forem criados sozinhos numa gaiola, principalmente se você não dispuser de muito tempo para dedicar a ele. O ideal é que se tenha pelo menos dois, assim um fará companhia ao outro.